sábado, 13 de fevereiro de 2010

Libertar, fazer sentir, deixar sonhar, experimentar, ouzar, sangrar, gozar...
E Enquanto professor, eu também sinto, eu também vejo, observo e aprendo a linguagem de cada um e seus sotauqes mais loucos, insanos e tímidos.
Sem limitar corpos e acorrentar almas, sem faze-los corpos dóceis, arquitetados e construídos por métodos disciplinares os quais Foucault trata em Vigiar e Punir.
E esse corpo condenado cresce, mas não se desenvolver em sua forma natural e única, mas de uma forma planejada e limitada de ser, conhecer, exercer e ouvir quaisquer vontades que seu corpo lhe pede.
Mas quando esse corpo grita mais alto, quando ele suplica, implora... ele se liberta e vive, ele rí, ele chora, ele dança, sem medo e preconceitos, mas com vontades, com paixão, com loucura, sem limites e interage com outros corpos que na energia explodem e contagia.
É esse o enorme universo da dança, o qual até pensamos que não conhecemos, mas está dentro de nós... as vezes em galáxias distantes, mas sempre presente. E o papel do professor é dar início a essa descoberta para que então cada corpo possa dançar sua própria música.

Juliana Y

Nenhum comentário:

Postar um comentário